terça-feira, 16 de março de 2010

Espaço Missionário



Haiti: luta contra a miséria e o vodu Haiti é o país mais pobre do continente americano. Com cerca de 10 milhões de habitantes, 80% da população é analfabeta ou analfabeta funcional. Apenas 9% das escolas haitianas são públicas. Os dados econômicos e sociais mostram ser praticamente impossível amenizar a miséria no país. Aproximadamente 80% de tudo o que é consumido no país é importado. A produção nacional não passa de 12,5%. Ficar doente no Haiti é sinônimo de peregrinação. O país tem apenas um leito de hospital para cada mil habitantes, e um médico para cada 10 mil. Quase todos os serviços de base, praticamente inexistentes, se concentram em Porto Príncipe, a capital do país. Cerca de 30% da população é evangélica e os outros 70% praticam o vodu ou o catolicismo. Muitas vezes por falta de conhecimento da verdade que liberta, Jesus Cristo, o haitiano procura no vodu a esperança para escapar da pobreza. De acordo com informações do missionário da terra, no lugar do sangue de Cristo, o Haiti obteve a sua independência por meio de uma cerimônia onde todos os participantes beberam o sangue de um porco. Desde então, a cada novo mandato, um governante renova esse pacto com o diabo. Diante desse quadro inquietante que representa o país, a Associação das Igrejas Batistas do Haiti para a Missão Integral está preocupada com a sonolência da igreja haitiana. Estatísticas mostram que o número de evangélicos no país chega a 46%. Porém, dados da Associação indicam que o percentual de cristãos evangélicos está em, no máximo, 10%. Para o Pr. Jonathan, há muitos interesses, nem sempre corretos, que impedem os haitianos de verem o real estado do país e escutar o incessante apelo de Deus, que deseja utilizar a igreja como instrumento para a libertação espiritual. Ele lamenta a desunião dos líderes, pastores e organizações que não têm a mesma visão do Reino. Outro problema, na opinião do missionário, é a fraqueza psicológica e mental dos haitianos. E isso é notório pela opressão que o vodu exerce no inconsciente coletivo da população, aliado aos índices de analfabetismo e pobreza. Surgiu, portanto, um povo moldado por uma consciência passiva e que permite, sem esboçar reação, a exploração. Isso tem, historicamente, impedido o povo de tomar a rota do desenvolvimento. O Haiti lança seus gritos de socorro. Na visão do Pr. Jonathan, seu país é “o lugar onde o diabo tira férias”, pois está sendo destruído pela prática do vodu e pelo subdesenvolvimento. Porém, o Haiti está nos planos de Deus e Ele deseja utilizar cada crente para ajudar a fazer esta nação sair do cativeiro. “Jesus verteu seu sangue pela humanidade inteira, inclusive pelo Haiti. Por Cristo, iremos até o fim do mundo; por Cristo, venham para o Haiti, em direção a esse povo que, infelizmente, ainda ama o vodu no lugar de Deus”, convoca o missionário. Missões Mundiais da CBB e a Associação das Igrejas Batistas do Haiti para a Missão Integral estão envolvidas em “defender um novo Haiti”. Mas, para isso, as igrejas precisam se despertar para que haja essa mudança sob o poder do Espírito Santo, pela unidade de seus líderes, pela conscientização, formação e ação para a transformação do país. Um novo pacto espiritual pelo sangue de Cristo é indispensável para a libertação do Haiti. E as oportunidades são muitas. Desde profissionais nas várias áreas da saúde, passando por educadores e por pastores que lecionem nos seminários, até atletas e especialistas em educação física para desenvolverem projetos evangelísticos através do esporte. Mas o fundamental, segundo o Pr. Jonathan, é que partam rumo ao Haiti os verdadeiros servos de Cristo – independentemente da função. A oração do Pr. Jonathan deve ser repetida por cada crente durante a Campanha de Missões Mundiais em 2010. “Por Cristo, iremos até os confins da Terra, e isso inclui o Haiti, segundo 1Coríntios 9.23 e Atos 1.8. Faz-nos teus mensageiros, tuas sentinelas e permita que sejamos teus instrumentos para que um novo elo de unidade nos anime e que, juntos, de comum acordo, como uma comunidade de amor, possamos trabalhar por um novo Haiti”.



Chega de reclamarmos por pouco, ao invés disso, porque vc não adota um missonário??


Fer

Um comentário:

  1. ISSO AÍ GALERA, JÁ FAZ UM ANO QUE EU CONTRIBUO COM UM MISSIONÁRIO DA ANGOLA, PR GILBERTO E TEM SIDO UMA BENÇÃO NA MINHA VIDA, DESAFIO REALMENTE A TODOS PARA INVESTIR NO REINO DE DEUS.. BJÃO FER E VALEU POR ESSE POST.

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