Esse Blog é destinado a pessoas de todas as idades que tem a mente aberta e que curtem conteúdo de qualidade, aqui estaremos postando as programações evangélicas do vale, matérias importantes que estão rolando em Cajati, no Brasil e no mundo, vídeos, fotos e trocando uma idéia sobre nosso sentido de ser, que é servir a Deus, e proclamar cada vez mais que Jesus vive... Esteja sempre a vontade para visitar e deixar sua postagem e lembrando sempre em oração. Um abraço!
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Homenagem das Crianças da PIB de Cajati (Conexão Haiti)
Galera aqui estou eu novamente a minha ida ao Haiti está cada vez mais próximo, faltam apenas 7 dias e todos os dias tenho recebido muito carinho da PIB de Cajati, essa igreja tem demonstrado um amor e um cuidado impressionante para comigo, aqui nesse vídeo está um desses gestos que tem feito toda a diferença na minha vida, no dia 30/09 após o momento de louvor as crianças foram para sua salinha e fui chamado lá e quando cheguei a irmã Liamara fez essa homenagem que contou com oferta, oração e muito carinho... realmente algo muito emocionante, eu nunca estive no Haiti, mas ouvindo relatos de pessoas que estiveram lá, sei que enfrentaremos coisas muito difíceis e passaremos até por privações, portanto todos esses momentos estão sendo muito importante para que em cada dificuldade que passar lá eu possa lembrar desses queridos que tem orado pela minha vida...a cada irmão e amigo que tem demonstrado todo esse amor o meu muito obrigado e fica aqui o meu pedido para que vocês possam orar e Jejuar em favor desse grupo que está indo ao Haiti, pois cada oração será de extrema importância.
sábado, 29 de setembro de 2012
Viagem ao Haiti
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Riqueza em forma de felicidade

Por Guilherme Mazui
Um pequeno reino encrustado na cordilheira do Himalaia vê o dinheiro como coadjuvante. No Butão, o importante é ser feliz. Tanto que o país trocou o conceito de Produto Interno Bruto (PIB) pelo de Felicidade Interna Bruta (FIB). O exemplo integra os esforços para que o mundo adote índices menos materialistas e mais sustentáveis para avaliar o seu desenvolvimento.
A ideia do Butão não é nova — está em vigor desde os anos 70 —, mas continua atual. A Organização das Nações Unidas (ONU) lidera uma discussão para encontrar um modelo capaz de aprimorar o PIB (a soma das riquezas de um país, Estado ou cidade) e o IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano, que engloba economia, expectativa de vida e educação.
— Estamos acostumados com avaliações que não contemplam os interesses das pessoas e a sustentabilidade — diz o doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia (Polônia), Ladislau Dowbor.
Ex-professor da Universidade de Coimbra e consultor de agências da ONU, Dowbor considera o PIB uma “contabilidade clamorosamente deformada” e sente falta no IDH de temas como segurança e meio ambiente.
— São Paulo é uma cidade com mais de 7 milhões de veículos. Para o PIB é bom, vende carro, aquece a economia, mas polui e prejudica a mobilidade. Outro exemplo: em um desastre ambiental, o recurso gasto na recuperação eleva o PIB — completa Dowbor, que leciona na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
O Brasil é um bom exemplo para apontar a necessidade de novos indicadores. É o que deixa claro o questionamento de Mauricio Broinzini Pereira, coordenador-executivo da Rede Nossa São Paulo, movimento que promove análises mais abrangentes de São Paulo.
— O Brasil é a sexta economia do mundo, mas qual é a nossa qualidade de vida?
O cerne desta questão fez a França iniciar em 2008 um trabalho de revisão dos seus indicadores, baseada no relatório da Comissão Stiglitz, feito a pedido do presidente Nicolas Sarkozy. Liderado pelo americano Joseph Stiglitz, Nobel de Economia, o grupo referendou a necessidade de casar economia, ambiente, bem-estar e qualidade de vida nas estatísticas que apontam o desenvolvimento nacional.
Os ensinamentos do relatório Stiglitz e outras práticas adotadas pelo mundo serão discutidos nesse ano pela ONU para acelerar a criação dos novos índices, movimento que pode ter a ajuda da Rio+20, prevista para junho. Rever as estatísticas está no caminho da economia verde.
Até o momento, pelo conceito e efeito prático na vida da população, o modelo do Butão se assemelha mais ao que a ONU procura. País de PIB reduzido, é o lar de 700 mil pessoas que vivem com baixos índices de analfabetismo, miséria e fome. O FIB adotado pelo reino asiático leva em conta nove itens. Cultura, educação, saúde, uso do tempo, padrão de vida e ambiente integram o grupo (confira abaixo), que ainda envolve um aspecto chamado “bem-estar psicológico”. Explica o consultor empresarial Vicente Gomes, especializado em FIB:
— É o que os cientistas tratam por felicidade. Avalia a satisfação do cidadão sobre sua própria vida. O FIB coloca o homem no centro da avaliação.
Entenda o FIB
O conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB) nasceu em 1972, no Butão, elaborado pelo então rei Jigme Singye Wangchuck, com ajuda do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O FIB entende que o objetivo de uma sociedade não pode ficar restrito ao crescimento econômico, mas deve integrar finanças e qualidade de vida. Sua avaliação é feita em cima de nove dimensões.
:: Bem-estar psicológico – Avalia o grau de satisfação e de otimismo que as pessoas têm em relação a sua própria vida. Os indicadores incluem taxas de emoções positivas e negativas, analisam a autoestima, sensação de competência, estresse e atividades espirituais.
:: Saúde – Mede a eficácia das políticas de saúde. Usa critérios como autoavaliação dos serviços oferecidos, invalidez, padrões de comportamento arriscados, exercícios, sono, nutrição etc.
:: Resiliência ecológica – Mede a percepção dos cidadãos quanto à qualidade da água, do ar, do solo e da biodiversidade. Os indicadores incluem acesso a áreas verdes, sistema de coleta de lixo etc.
:: Governança – Avalia como a população enxerga o governo, a mídia, o judiciário, o sistema eleitoral e a segurança pública em termos de responsabilidade, honestidade e transparência. Também mede a cidadania e o envolvimento dos cidadãos com as decisões e processos políticos.
:: Padrão de vida – Avalia a renda individual e familiar, a segurança financeira, a qualidade das habitações etc.
:: Uso do tempo – Apura como as pessoas dividem seu tempo. Leva em conta as horas dedicadas ao lazer e socialização com amigos e família, além de tempo no trânsito, no trabalho, nas atividades educacionais etc.
:: Vitalidade comunitária – Foca nos relacionamentos das pessoas dentro das suas comunidades. Examina o nível de confiança, a sensação de pertencimento, a vitalidade dos relacionamentos afetivos, a segurança em casa e na comunidade, além das práticas de doação e voluntariado.
:: Educação – Leva em conta fatores como participação na educação formal e informal, envolvimento na educação dos filhos, valores em educação, ambiente etc.
:: Cultura – Avalia as tradições locais, festivais, participação em eventos culturais, oportunidades das pessoas para desenvolver capacidades artísticas, além da discriminação por religião, raça ou gênero.
[Zero Hora, terça-feira, 6 de março de 2012]
Extraído do http://www.forumcristaoprofissionais.com/